Novos pensamentos sobre o amor

E seu amante pensou:
- Que amor me podes dar?
Sem hesitar respondeu:
- Dou o amor que quero dar, dou o amor que é teu!

O amor é, tudo o que quiseres, menos aquilo que queres.
O amor não se constrói, pelo contrário.
O amor é como a galinha!
O amor é...


Uma nova ideia para este blog...todos os dias...sem falta...o amor será...algo diferente neste blog!
Sugestões?

O hipotético toque matinal

Eu tinha um beijo,
meio mudo,
guardado para ti.
E, no silêncio, esse beijo,
não passaria de nada.

Mas os beijos falam,
e os lábios não se tocam,
sem um propósito
sentido.

Os beijos são como a manhã,
quando são frios não me levanto,
quando são quentes nunca me deito.

E se amanhã,
o beijo não for sentido,
prefiro nem o sentir,
recuso-me mesmo a abrir,
a ponta do meu lençol.

Faço tipo caracol,
e não me mexo, nem um só pé.
Fico enrolado na cama,
como quem o céu não vê.

Mas se esse beijo,
apaixonado,
me tocar a pele sentida,
juro que o beijo dado,
pode curar a ferida.

O beijo é,
as sete do meu relógio,
o despertar do sentido,
semi-frio é tipo bolo,
bem dado, nunca esquecido.

O beijo foi, e será,
o meu amor de amanhã.

Caçador de Sonhos

Começa a caça a ti,
sonho meio perdido,
sonho escondido,
eu ando atrás de ti.

És como um tiro no escuro,
sonho descontrolado,
subindo o alto muro,
não vejo nem um bocado.

Procuro por ti,
no fundo do infinito,
e acho que não te vi,
mesmo no muro escrito.

Sonho, então, dá-me uma pista,
mesmo que sem um caminho,
mesmo que fique sozinho,
caçar um sonho é a conquista.

Sou caçador de sonhos,
não vejo aí problema,
contra sonhos medonhos,
eu escrevo este poema.

O teu medo é um sofrer,
de quem o medo não perde,
nem nunca há-de perder.

As mais belas palavras não ditas

O silêncio bateu no fundo,
desse teu mundo,
do teu olhar.
E quando penso,
nesse silêncio,
que vem profundo,
fico sem ar
fico perdido,
sem te encontrar.
Mas se te encontro,
fico sorrindo
e ao mesmo tempo sigo fingindo
não te estranhar.
E aí me reconheço,
e logo penso
que mesmo no começo,
eu não me impeço,
de te fitar.
E quando te vejo longe,
já mal te sei,
aliás penso sempre que sonhei
com tamanho esbelto olhar.
Então ali me deixo,
já meio morto
mas não me queixo,
e não me importo
se morto continuar.
Ao fim do dia,
o silêncio que se fazia,
já não o sei desenhar,
já nem sei qual foi o dia,
de tremenda melancolia,
em que pensei te amar.

Rainha do silêncio estranho,
do meu encanto tamanho,
volta por entre o nevoeiro,
e faz de mim homem inteiro.

Partiu sem rumo













Ao fundo eu já a via,
sentada nas suas dores,
triste com os seus amores,
esperando só por mim.
Ali parada,
mostrou-me os seus medos,
os seus mais negros segredos,
como se não tivessem fim.

E ao ver-me,
pediu-me só um carinho,
mais um beijo pequeninho,
no canto da sua boca.

E sorriu,
deixou meu olhar gelado,
sem rumo, desencontrado,
como nunca antes fez.
Ali parada,
declarou o seu amor,
apagou toda a dor,
por uma última vez.

E ao ver-me,
pediu-me só um carinho,
mais um beijo pequeninho,
no canto da sua boca.

E beijou,
meus lábios já derretidos,
meios de amor invadidos,
pelo seu olhar.
Ali parada,
mostrou-me um novo mundo,
um amor muito mais profundo,
só por um vez me beijar.

E ao ver-me,
pediu-me só um carinho,
mais um beijo pequeninho,
no canto da sua boca.

Mas partiu,
deixou só a lembrança,
e nem um pouco de esperança,
de a voltar a beijar.
Ali já não estava,
a mulher que vem do sul,
do mais profundo azul,
do mais longínquo mar.

E ao ver-me,
já não vi o seu perfil,
mesmo contando até mil,
ela já não estava ali.

Deusa do Sul

Lá fora chove tristeza,
por não estares aqui.
caem do céu sem beleza,
as lágrimas em que cresci.

Eu bem tento, entrar pelo teu olhar,
eu lamento, sozinho não te amar.

E molham meus pensamentos,
ao fim da tarde cinzenta,
cortam a meio meus sentimentos,
numa dor que me atormenta.

Eu bem tento, entrar pelo teu olhar,
eu lamento, sozinho não te amar.

Já sinto minh'alma cega,
bem perto do teu olhar,
como quem sente uma nega,
por não te poder amar.

Eu bem tento, entrar pelo teu olhar,
eu lamento, sozinho não te amar.

Mas com pensamentos molhados,
pela água do céu cristalina,
sinto-me como os soldados,
condenados pela sina.

Eu bem tento, entrar pelo teu olhar,
eu lamento, sozinho não te amar.

Mas teus olhos não me largam,
não me deixam ser completo,
são como garras que matam,
o meu poema incorrecto.

Poema que não foi

Eu construí a sereia,
de um simples punhado de areia,
eu fiz o mar e o céu,
de um simples pensamento teu!

Eu desenhei teu olhar,
com uma onda do mar,
fiz teu rosto de um beijo,
tudo com um simples desejo!

Eu inventei teu cabelo,
com a linha do novelo,
fiz teus caracóis aloirados,
dum monte de simples recados!

Eu, poeta, sem receio,
parti o meu peito a meio,
fiz de ti um arrepio,
deitado na margem do rio!

Eu quase fui com a água,
arrastado pela mágoa,
do silêncio que se ouvia,
no leito no outro dia!

Eu quase fiz um poema,
com um simples teorema,
mas a rima não se deu,
e o poema morreu!


I come to this magnificent house of worship tonight,
Because my conscience leaves me no other choice.
A true revolution of values will lay hands on the world order and say of war:
This way of settling difference is not just.
This business of burning human beings with napalm,
Filling our nation's homes with orphans and widows,
Of injecting poisonous drugs of hate into veins of people normally humane.

Of sending men home from the dark and bloody battlefields physically handicapped and psychologically deranged,
Cannot be reconciled with wisdom, justice and love.

Dr. Martin Luther King Jr.

A palavra

Falta-me a palavra...a mais mágica de todas...

Sinto falta de ti

Eu sinto falta de ti,
aqui,
perto do meu peito,
daquele jeito,
que as vezes me tocava,
me encantava.

Dos teus beijos molhados,
muito apaixonados,
eu sinto falta de ti,
aqui,
eu sinto que não sei sentir,
não preciso te mentir.

E depois de tanto tempo,
depois de todo o vento,
eu sinto falta de ti,
como da primeira vez que senti.
Morro mesmo por um suspiro,
já nem sei bem se respiro.

O meu único alimento,
é o teu sorriso atento.
é a falta que sinto de ti,
aqui,
junto a mim,
devia ser sempre assim!

Porque sinto falta de ti?
aqui?
Nem eu sei o que senti,
a última vez que te vi!
Aliás nesse dia não vivi,
eu apenas sobrevivi sem ti!


Sei que há momentos na vida em que as forças nos faltam, em que nada parece certo, em que nada nos dá aquele sentido de vida que todos devemos ter.
E também sei que nesses momentos tudo nos parece fugir por entre as mãos.
Acredito que tenhas passado por esses momentos, e também acredito que a solidão e a tristeza que tomaram conta de ti te pareceram insuportáveis.

Muitas vezes o silêncio dói,
Às vezes o silêncio mata,
Raras vezes o silêncio não destrói,
Uma alma que o espelho já não retrata.

Às vezes no silêncio, a dor,
Invade os nossos sentidos,
Muitas vezes no silêncio, o amor,
Faz de nós homens sofridos.

E então, esse silêncio eterno,
Não nos deixa mais viver,
E nem um olhar fraterno,
Nos faz deixar de sofrer.

Partimos então na lembrança,
Das belas manhãs de inverno,
Mas levamos a esperança,
Que nosso amor seja eterno.

Obrigado por tudo que fizeste por mim e que estejas agora feliz, e que voltes, sempre que quiseres.

Anti-Rakovina

As palavras, que muitas vezes não me chegam, custam a gastar. Muitas vezes o silêncio vence o maior dos poemas. E eu, as vezes, tento ser poeta. Eu bem tento. Mas ao mesmo tempo eu não quero tentar, nem sequer por um minuto ser o que não me está na alma. Mas ao mesmo tempo percebo que fazer poemas é muitas vezes arriscar novos caminhos, ou então percorre-los doutro modo.
Voltar atrás...é esse o verdadeiro valor do poema.
E é a pensar em ti que escrevo, tu que não podes voltar atrás, não podes escolher novo caminho. Eu vejo a tristeza nos teus olhos, e isso dói. Dói como nunca antes tinha doído. Eu sei que nunca farei sequer ideia do sentimento que te vai na alma, eu sei que...se pudesses mudarias tudo. Mas a vida é mesmo assim, temos de assumir todos os nossos erros e lutar contra as suas consequências.
E, tudo isso, mudou a minha percepção do mundo. Mudou mesmo a minha forma de ser. Porque a dor mata. E esta dor mata mais do que qualquer outra.
E o que me dói mais é mesmo perceber que cada vez que volto a fazer aquele caminho, morre mais um pouco de ti e ao mesmo tempo de mim.
Eu não quero voltar. Eu não quero perder. Eu quero-te aqui para sempre.

O nosso caminho está traçado...o nosso destino? Só pode ser o da vitória.

Esta foi sem dúvida a pior coisa que escrevi na vida.

Na tua...ou na minha?

Sentado na minha calma,
tento calcular a distância,
entre a paz da minha alma,
e a felicidade da minha infância.

E, ao perceber que o resultado,
era mais que infinito,
tentei pensar um bocado,
lutei contra o já escrito.

Percebi, que erradamente,
tenho perdido o meu rumo,
e que infelizmente,
levo vida com pouco sumo.

Apetecia-me fazer diferente,
e virar pra outra rua.
Queria ser inconsciente,
e virar para a tua...

Ventre do nosso amor

O teu corpo tem muitas curvas,
muitos locais escondidos.
Minhas visões já estão turvas,
de tantos beijos perdidos.

Teus lábios cor de mel,
marcam meu rosto sofrido.
Com o teu longo cordel,
prendes-me ao teu ouvido.

Meus lábios tocam teu rosto,
tocam no céu azulado.
Sentado em ti já sem gosto,
peço-te para sonhar um bocado.

E é tão fácil sonhar junto a ti,
deitado em teu ventre moderno.
Por mim ficava para sempre aqui,
no nosso amor sempre eterno.

Este poema é teu...assim como todos os outros. MUSA

Saudades das noites Utópicas...

Hoje tenho saudades de ti... J

:(

Continuas bem presente no nosso pensamento...

O amor é...

Ela vivia no silêncio, mas quando o via sua alma enchida de alegria voltava a voar.
Naquele dia ela sentira seu pensamento abalado e percebera que algo de estranho se tinha passado. Tentando perceber o motivo para tal sentimento de solidão chamou por ele, mas ele não mais lhe respondeu. Nesse momento, de partida e desunião, sentiu seu peito deixar o seu corpo e partir junto com o seu olhar profundo e sofrido. Dizem que nunca mais foi a mesma. Afirmam mesmo que, naquele trágico dia, sua alma se desmaterializou em mil partículas de saudade. Contam mesmo histórias, que pouco podem ter de real, sobre os dias que se seguiram ao trágico acontecimento.

o sofrimento que ela sentiu depois do fatídico dia não é sequer possível de descrever. Tudo na sua vida parou de fazer o mínimo sentido, tudo pareceu deixar de existir. O seu respirar quase parou e o bater do seu coração esteve perto de deixar de ser ouvido no local onde ela vivia. Tudo deixou de ser tudo e se transformou em um nada que ela nunca teria imaginado.

Ao mesmo tempo que ele partia, algo de petrificante chegava e invadia o seu corpo.

Passaram anos mas o tempo dela parou.

A tristeza mata a alma e uma alma triste não consegue combater o silêncio. Por isso mesmo, no não menos fatídico dia da sua morte, nas suas mãos jazia uma simples folha de papel com uma frase que para sempre permanecerá na história da sua vida.

" Morro hoje em silêncio, na procura incessante da minha alma perdida, alma essa que um dia me trocou por um inferno qualquer. Morro hoje na solidão, em que tu me deixas-te naquele dia. Morro hoje porque não mais aguento sofrer por ti. O amor é trágico!"

Nunca morrer sem te querer

Eu posso escrever poemas,
de quase todas as cores,
Eu posso escrever nos versos,
quase todos os meus amores!

Mas a minha paixão final,
só tu me podes dizer.
Qual era o tão grande mal,
de eu tanto te querer!

Em teu corpo me perder,
como se a noite calma,
fosse um resto de querer,
que me acalma-se a alma.

Por um beijo e mil carinhos,
por um mar e uma lua.
À beira-mar bem juntinhos,
beijarei tua alma nua!

Amor Combate

Se alguém estiver a ouvir,
do outro lado da terra,
saibam que eu vou partir,
vou dar meu corpo à guerra.

Já preparei minha arma,
para o final combate,
está escrito no meu karma,
e não é um disparate.

Vou pra longe sem sentido,
procurar o meu conforto,
e deitado ao comprido,
voltarei, vivo ou morto.

Vens comigo, ou ficas cá?
vamos juntos morrer sós?
por mim partimos já,
na viagem só pra nós.

Onde há guerra, eu não sei,
procuremos nesse mapa,
encontrando um grande rei,
saberemos quem se mata.

Finalmente encontramos,
o reino onde mora a dor,
pensamentos alinhados,
encontramos o amor.

Lutaremos nessa guerra,
com as armas que nós temos,
porque nesta ou noutra terra,
os dois juntos morreremos.

Se é o amor que me chama,
nessa guerra eu morrerei,
o meu ser por ele clama,
e me faz ser o teu rei.

Na terra onde se luta,
encontrei mil prisioneiros,
muitos ficam só à escuta,
outros julgam ser guerreiros.

Meu inimigo persegue,
o meu grande aliado,
mas nem sempre ele consegue,
estragar o planeado.

Com a guerra no seu fim,
já poucos lutam com garra,
e tu, a olhar para mim,
não percebes esta farra.

Lutamos contra o amor,
como guerreiros alados,
matamos, causamos dor,
só por estar enamorados.

Que ganhe então a paixão,
desta guerra eu preciso,
agarrada à minha mão,
vamos para o paraíso?

Teletransporte para ti

Ainda ontem jazia triste como as águas do mar, como um barco parado no tempo de chuva. Ainda ontem te encontrava escondida no mais recôndito canto do meu pensamento, mas, a chuva, hoje, fez escorrer meus pensamentos sombrios e recordou-me de ti. O que faço eu agora, pobre coitado cheio de saudades da tua presença?

A chuva torna-se muitas vezes um grande aliado das mais fortes das saudades, e muitas vezes ainda, a chuva trás consigo um vento que gela o meu pensamento saudoso. Compenetrado nesse mesmo pensamento, recordo-me de ti.

Ao ouvir essa mesma chuva que me acorda, ouço o teu silencio e queixo-me ao vento sobre a tua ausência que já mais parece eterna. Normalmente o vento fala-me de ti, mas hoje o teu silencio não me permite ouvir o que o vento me tem para dizer, sendo assim, assumo que nem o vento, nem tu, nem qualquer dos elementos do planeta me querem falar de ti. Apenas saudade!

Ao longe senti um arrepio frio, e ainda mais longe ouvi a tua voz.

Mas depois percebi que continua a chover no meu teclado e ele continua desligado de mim.

O meu computador,
não consegue exprimir a dor
o meu computador,
é autómato e não sente amor.

O meu computador és tu, longe de mim.

VOLTA MUSA

Miss you?

Voltarei até que as teclas me faltem

Infelizmente, sim, há muito tempo que não consigo escrever nada que me interesse escrever. Em vez disso, leio o que os outros me oferecem e aprendo. Prefiro ficar no meu canto, sem me mexer, sem aparecer.
A alma poética não anda por aqui.

Acabo por constatar que ainda não sei bem o que devo dizer nas próximas linhas.
Penso seriamente em parar por aqui, mas ao mesmo tempo sei que não posso, o sofrimento não me deixa parar.

Arrisco...

Ainda me dói a ferida, sem cicatriz,
que o vento em mim deixou.
ainda não sei a medida, infeliz,
da cicatriz, que matou.

Ainda me mata essa seta, curva,
que um dia me trespassou.
ainda não sei se é correcta, turva,
essa curva, que restou.

Ainda não escrevi o poema, amante,
que um dia matará.
ainda não sei o seu tema, errante,
de um amante, que a musa amará.

Acerto?

PS: Caros amigos, a minha vida vai perdida. Mas feliz. Porque me faltas amor. Porque me deixas sem dor.

Eu sinto falta de mim.

Can't you see that your lips miss my eyes?