Anti...

Porque é que continuas ai? Larga-me, deixa-me aqui comigo...
Já não tenho um só abrigo, digo, já não sei morar contigo...
Mudarei o meu sentido,norte ou sul, já perdido...

Vamos sempre morrer de amor, a dor, do teu calor?
Tenho aqui um coração movido pela cor, azul, do teu ardor...
Voarei no teu esplendor, amor, ar lutador!

Nunca serão suficientes, transparentes, versos latentes.
Serão urgentes, quentes, esses teus sonhos nascentes?
Irei mover montanhas poentes, doentes, estes seres descrentes...

Criarei, mudarei, avançarei, desligarei, renascerei, alcançarei, amarei, ensinarei...

Matarei por teu amor deusa babilónica!!!

Deusa utópica de um amor latente

Ando cheio desses poemas meus
que não fazem o mínimo sentido
não quero mais poemas ateus
quero poemas que fiquem no ouvido...

Ando muito perto do poema perfeito,
aquele que me realizará o sonho,
mas por muito que tento o feito
meu mundo duo continua medonho...

E tu, ó deusa dos meus sonhares,
deixa-te levar pelas minhas linhas
não te fiques pelos olhares
aposta mais nas entrelinhas...

Diz-me Ísis, os teus maiores desejos
seja qual for o seu tema
queres rosas, amor e beijos?
ou preferes um simples poema?