Ad Eternum

Desde o primeiro olhar,
logo no primeiro momento...
vi que tinhas para dar,
mais do que simples alento...

Devagar foste entrando,
abri a porta com receio...
e o teu rasto foi deixando,
meu olhar partido a meio...

Foram duras e sofridas,
não pararam de sangrar...
exorcizo essas feridas,
que não consigo curar...

Mas voltamos sempre lá,
àquele primeiro olhar...
e por muito que eu não vá,
continuas a tentar...

E eu deixo a porta aberta,
pronta para a reentrada...
e uma coisa é certa,
serás sempre a minha fada...

1 comentário:

Ana disse...

Ad perpetuam*
Obrigada*