Iliada...(dedicado a quem me acha poeta)

Sou um lutador renascido nos ventos do norte, nos ventos da morte,
perdi tudo o que fiz, e não morri por um triz,
sou um cavaleiro andante, por vezes distante, por vezes errante,
fiz magia com os dedos, matei alguns medos, escondi segredos,
e sou ainda inacabado, procuro um raro ideal ainda codificado.

Não sou mais do que um simples mortal, quase sempre banal,
sou apenas mais um neste silêncio tardio, sobrevivo por um fio,
por pouco não me sufocam as letras e não me perco nas rectas.

Que silencio.

Falem para mim mortais,
o luz do sol ficou no sul do mundo,
as rimas que vos escrevia morreram,
e eu,

mero condenado,

morri!

"Nada podemos contra ela, não há força que a vença, só se pode fugir."

1 comentário:

Anónimo disse...

Não gostava de poesia amor,mas tu ensinas-te a gostar e a percebe-lá...
Continua com essa tua veia poética porque sempre estarei a teu lado a dar-te apoio!
Beijinhos
Amo-Te MUITO