Eu sei de cor as palavras,
que matam na tua boca,
sejam curtas ou mais largas,
minha alma fica louca.
Minha alma sente ao perto,
a dor que te vai no olhar,
e mesmo em campo aberto,
não te paro de avistar.
Mas mesmo se já não te vejo,
sinto o mesmo calor frio,
e no formular de um desejo,
procuro-te naquele rio.
E ao ver o teu rasto no rio,
confirmo a esperança,
daquele famoso brio,
que trago na minha lembrança.
Ou então já me esqueci,
de tudo o que perdi em mim,
de tudo o que não vivi,
e me deixou ficar assim.
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