Se tu morreres amanhã,
quero que hoje saibas,
que ontem quando te vi,
pensei no nosso futuro.
E vi campos verdes ao fundo,
tal e qual aquele quadro,
em que o anjo se perdia,
no claro dos teus olhos.
Percebi então que luto,
pelas linhas do comboio,
e que quando ele vira,
o teu corpo me ataca.
Me corrompo como o ferro,
e não penso mais no fim,
mesmo se por ti não espero,
tu fazes parte de mim.
Posso então dizer-te hoje,
que amanhã quando te vir,
me vou lembrar de que ontem,
tu me fizeste sorrir.
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